• Facebook
  • Twitter

28 de outubro de 2013

Libertem os 30!

Como vocês já devem estar sabendo, a situação dos nossos ativistas não está nada fácil. A Justiça russa negou, nesta quinta-feira(24/10), a apelação de advogados do Greenpeace para que a brasileira Ana Paula Maciel, 31, pudesse responder em liberdade, mediante fiança, ao inquérito aberto após protesto pacífico. Além da bióloga gaúcha, todos os outros 27 ativistas e dois jornalistas também tiveram negados os pedidos de fiança.
Ana Paula é uma das 30 pessoas que estão em prisão preventiva desde 19 de setembro, após um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico pela empresa russa Gazprom. Em sua decisão, a Justiça ignorou a carta de garantia assinada pelo embaixador brasileiro no país, Fernando Barreto. Pelo documento, o governo brasileiro pedia que Ana Paula aguardasse as investigações em liberdade, assegurando às autoridades russas que ela teria bom comportamento e que se apresentaria ao tribunal sempre que fosse requisitada.
O advogado de Ana Paula também solicitou que ela acompanhasse a audiência fora da jaula, mas o juiz deu razão ao promotor do caso e negou o pedido.
Nesta quarta-feira, o Comitê de Investigação russo divulgou nota afirmando ter retirado a acusação de pirataria, e passou a indiciar o grupo por vandalismo. Porém, apesar do anúncio, a nova acusação não foi ainda formalizada. O Greenpeace Internacional rechaça a acusação de pirataria. “Vamos contestar veementemente as acusações de vandalismo, assim como fizemos com as acusações de pirataria. Ambas são fantasiosas, sem qualquer relação com a realidade.
Os ativistas protestaram pacificamente contra os planos da empresa Gazprom de explorar petróleo no Ártico, e devem ser libertados”, disse a nota divulgada ontem pelo Greenpeace.
A campanha global pela libertação do grupo já recebeu o apoio de mais de 1,7 milhão de pessoas que escreveram para embaixadas russas.
As manifestações de apoio também têm chegado da esfera política. Nesta quarta-feira, o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciou que fará um pedido oficial ao parlamento russo pela libertação de Ana Paula.
Na União Europeia, mais de 90 membros do Parlamento Europeu assinaram uma nota de solidariedade pedindo a imediata libertação dos ativistas. Os parlamentares, de 20 países, também reivindicaram que a extração de petróleo no Ártico seja banida.
Ajude assinando a petição pela libertação dos 30 ativistas: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Clima-e-Energia/libertem-nossos-ativistas/


10 de outubro de 2013

Agenda:

Olá Greens,
Segue abaixo a agenda parcial das nossas atividades, lembrem que vocês podem ser voluntários por um dia nos nossos PV'S. É sempre bom termos a ajuda e a disponibilidade de quem quer fazer a diferença!Venham participar!!=)

- Ponto Verde Dia das Crianças

12 de outubro, 09:00 – 13:00

Zoológico de Brasília - DF
Estaremos fazendo uma conscientização com as crianças, dando ênfase na nossa campanha de Desmatamento Zero. Faremos a confecção de móbiles recicláveis, entre outras atividades.
- Ponto Verde Green Movie Festival
13 de outubro, 09:00 - 14:00
Esplanada dos Ministérios - Brasília - DF
Atividade voltada para Campanha de Desmatamento Zero. Vamos coletar assinaturas para o Projeto de Lei e promover a conscientização ambiental.
- SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS
09 de novembro, 10:00 – 12:00
UCB - Campus I, Bloco K, Sala K129, Brasília - DF
Processo Seletivo de novos Voluntários. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição como segue a descrição abaixo:





7 de outubro de 2013

A LUTA PELOS DIREITOS INDÍGENAS NÃO ACABOU!

Hoje o post é sobre a questão indígena, apenas a data da mobilização nacional se findou, mas a luta não para. Os ataques aos direitos indígenas são constantes e cada vez mais absurdos e fortes.

Queremos mostrar ao leitor  que os direitos dos indígenas estão sendo destruídos pela bancada ruralista, que a mídia mascara isso, mas que existe uma resistência efetiva, e que fazer parte dela, que você pode ajudar! 

Apresentamos as informações através de tópicos que fazem um apanhado geral do contexto e nos revelam a verdadeira face do movimento indígena:
 NOSSOS BOSQUES TÊM MAIS VIDA!

 Cartaz com rostos dos ruralistas (98% deles) que compõem a comissão que votará a PEC 215.


*Por que a questão indígena é ambiental também?
Unidades de conservação e terras indígenas são tidas como o melhor instrumento para conservar floresta, comprovado por diversos estudos representam a melhor forma de conservar elementos sociais, ecossistêmicos e energéticos que existem dentro da floresta.  A diversidade biológica e a diversidade cultural dos povos que habitam as florestas são elementos que a compõem construindo um todo que deve ser preservado.


*Movimento indígena e sua relação com o governo  O movimento indígena é muito forte politicamente, tem índio no Brasil inteiro. É um movimento muito  fragmentado com conflitos fragmentados também São 230 povos, que falam 180 línguas, universo diversificado, movimento diversificado, mas tem uma certa unidade, a associação dos povos indígenas do brasil, APIB, é a representante geral, e dentro dela muitas outras, COIAB (povos indígenas da Amazônia) e outras , mas a APIB tem sido a representante maior dos povos. Eles puxam muitos movimentos, em abril, o mês do dia do índio, mês indígena, eles sempre vem mostrar sua força e dizer que acompanham politicamente, e o presidente demarca terras, isto é padrão mas este ano não houve demarcação. Desde a ditadura a Dilma tem sido o governo que menos demarcou terra indígena, o movimento esta batendo muito nesta tecla de demarcação por conta disso, tem muito processo parado no congresso pra demarcação, e eles estão sentindo cada vez mais forte esse movimento de ataque do legislativo.


*Direitos atacados:Deixar que a FUNAI (órgão técnico) seja o órgão que demarque que crie as terras indígenas passando tal atribuição ao legislativo, que é composto em sua maioria por latifundiários que comandam o agronegócio hoje este disparate que é a PEC215 (é um projeto de emenda, ‘’remendar a constituição’’) (dentro dela tem um apenso (que era outra PEC que englobaram na PEC 215) que estende p terras quilombolas e áreas de conservação tudo que tem de ruim na PEC 215), ou seja, mexe com grande parte do território brasileiro e com uma grande parte da população que sempre viveu a margem, excluída politicamente.


PLP 227: Este Projeto de lei agressivo declara que qualquer área que seja produtiva seja bem de interesse publico da união, impede então que indígenas que foram expulsos de suas terras originais de retornar caso haja produção agropecuária na área, e a gente sabe como foi à conquista do centro oeste e do norte, essas populações foram expulsas p dentro das florestas e ate exterminadas, num processo violento e injusto, dessa forma, esta lei impossibilita de que eles voltem ao seu território ancestral. E na cultura indígena eles não estão ligados só a questão ‘’física: de um pedaço de terra qualquer’’ e sim em todos os elementos presentes na construção e formação da desta, é uma questão ancestral que tem um significado muito forte na cultura e mitos em que acreditam. A terra e todos os aspectos dela tem valor cultural.

Projeto de lei (1610): mineração em terras indígenas, diz que não é necessária consulta e o consentimento das populações indígenas para praticar mineração nas terras indígenas, abre um vácuo para n ter proteção e representa um puta falta de respeito aos povos indígenas.

Resumindo: existe uma pancada de outros projetos de lei que transitam no congresso que são contra a preservação das florestas. Existem tbm alguns que além de dizer que o legislativo irá demarcar (terras indígenas unidades de conservação) eles poderão tbm remarcar as áreas já existentes... Eles não querem só evitar que novas áreas sejam criadas e sim estão trabalhando para que as já existentes sejam alteradas. Esse contexto no congresso mostra a ânsia dessa bancada ruralista em atacar de todas as formas e com força total (prova disso foi a triste atualização do código florestal) mostra ainda que estão ligados a um modo de desenvolvimento antigo, onde as florestas e as populações tradicionais são vistos como impecílio, como um território a ser conquistado, como uma área pra ser aberta e destruída para ‘’produzir’’, e acabar com as pessoas que vivem ali pois elas não produzem.


AINDA MAIS: Não é só a questão da legislação indianista, é uma questão de alteração da constituição, que é nossa carta maior formando assim uma questão democrática. O vídeo explica muito bem: http://www.youtube.com/watch?v=EWDFmwe-k6o‘’O professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Carlos Frederico Marés, reforçou que a demarcação é um processo eminentemente técnico que, por causa do caráter originário do direito dos índios sobre suas terras, não pode ser submetido ao jogo de interesses políticos no Congresso. ’’ “A Constituição não deu direito à demarcação. Deu direito a terra. A demarcação é só o jeito de dizer qual é a terra. Quando se coloca todo o direito sobre a demarcação, se retira o direito a terra, porque aí o direito à terra só irá existir se houver demarcação. É isso que está escrito na PEC: que não há mais direitos originários sobre a terra. Aí, muda a Constituição na essência do direito colocado”, argumentou Marés, que foi o primeiro presidente do ISA. Ele disse ser defensável a interpretação de que a PEC também fere direitos e garantias individuais dos povos indígenas.

*Batalha legislativa no congresso:O objetivo do governo é transformar a Amazônia no motor econômico, existem muitos projetos de estradas, de hidrelétricas, de outras usinas, que passam por terras indígenas e áreas de conservação.  Ano passado e retrasado a bancada ruralista que são grandes proprietários de terra, comandantes do agronegócio, latifundiários, alteraram a exploração em propriedades privadas (que são muitas e concentradas nas mãos deles mesmo, que irão servir apenas para o agronegócio) diminuindo a proteção nessas áreas e assim mostrando que a luta agora é da PORTEIRA PRA FORA (ares de conservação, indígenas, assentamentos, quilombolas) serie de projetos de lei e uma bancada ruralista atacando direitos indígenas.



4 de outubro de 2013

ATO EM SOLIDARIEDADE AOS ATIVISTAS DO GREENPEACE




No sábado, dia 5/10 das 10h, vamos nos mobilizar para pedir a libertação dos ativistas e dos jornalistas presos na Rússia e precisamos da presença de todos. É importante que a gente reúna a maior quantidade de pessoas possível, então, tragam sua família e amigos para apoiar nossos ativistas! Pedimos que as pessoas venham vestidas de branco para simbolizar a paz. 

Onde? FEIRA DA TORRE DE TV - PLANO PILOTO
Quando? SÁBADO ÀS 10H 

Teremos um varal de recados e de fotografias para que as pessoas demonstrem seu apoio aos ativistas presos na Rússia. Os recados serão entregues à Ana Paula e aos ativistas. Também teremos um local para atividades recreativas com crianças e bexigas sendo distribuídas com mensagem de “Libertem Ana Paula” e “Libertem nossos ativistas”.

Acessem, façam download e imprimam o material gráfico em apoio aos ativistas e jornalistas presos na Rússia : http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Clima-e-Energia/libertem-nossos-ativistas/mostre-seu-apoio/

Pedimos que as pessoas venham vestidas de branco para simbolizar a paz.
Haverá um computador para que as pessoas possam mandar emails para a embaixada russa no Brasil.

Venham de branco!

2 de outubro de 2013

Festival Craques da Paz - GO

Bom dia Clorofilados, 
O post de hoje traz o relato dos voluntas de como foi o PV(Ponto Verde) no Festival Craques da Paz.
               '' No dia 21 de setembro o grupo de Voluntários do Greenpeace- Brasília deslocou-se para Goiânia – Goiás (aproximadamente 3 horas de Brasília), a convite do Instituto Soldados da Paz para participar do Festival Craques da Paz que trabalhou com quatro eixos, um deles foi:  Meio Ambiente – Neutralização de Carbono. Com a conscientização socioambiental trabalhamos nesse eixo com a campanha do Desmatamento Zero.
                                  
        O evento localizou-se no Centro Cultural Oscar Niemeyer das 8 às 17h. Onde pudemos montar a barraca e assim fazer a coleta de assinaturas para a campanha. Também estivemos empenhados em dialogar, tirar dúvidas, debater e conscientizar.
                                     

O evento proporcionou um saldo super positivo. Conseguimos obter uma coleta razoável de assinaturas para Desmatamento Zero; por volta de 200 assinaturas, e também iniciamos inúmeros contatos com pessoas que trabalham a questão de educação ambiental na cidade.

            Nessa atividade tivemos seis voluntários que são do Greenpeace e três voluntários por um dia que nos acompanharam fazendo um ótimo trabalho junto ao grupo.
                           
                           
            Concluímos que com a oportunidade que tivemos de ir até Goiânia, percebemos que é uma cidade de extrema relevância em inúmeras condicionantes e com uma população muito densa. Assim não podendo ficar de fora do debate ambiental. Todo o trabalho foi gratificante e ficamos super satisfeitos com o resultado. Assim quem sabe podendo retornar futuramente a cidade.
Como previsto na programação do evento, no final ocorreu um abraço coletivo de todos do evento com direito a chuva de rosas jogadas por um helicóptero, assim finalizando o festival. ''


Até o próximo post!=*